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segunda-feira, 16 de março de 2015

O PREÇO DA LIBERDADE, DA DEMOCRACIA, DO ESTADO DE DIREITO

Assistindo-se aos protestos que, no dia 15 de março de 2015, estrondaram pelo Brasil, contra a Sofisticada Organização Criminosa que toma de assalto o país há 12 anos, é imprescindível destacar que todos os brasileiros de bem devem permanecer sempre vigilantes, em defesa da liberdade, da democracia e do Estado de Direito, a fim de que a extraordinária energia vital demonstrada pela sociedade não seja sorrateiramente desvirtuada, desviada e utilizada para manter protegidos os malfeitores que integram a referida organização.

Dito e feito. Sem nenhuma surpresa. Depois das estrondosas manifestações dos brasileiros contra, frise-se, contra a Sofisticada Organização Criminosa que assalta o Brasil há 12 anos, os primeiros pronunciamentos de seus integrantes revelam exatamente o previsto acima. Tenta-se desvirtuar, desviar, utilizar a extraordinária energia vital demonstrada pela Sociedade nos protestos realizados hoje, 15 de março de 2015, para fortalecimento das posições de poder ocupadas pela referida organização nas estruturas do Estado e da sociedade, exatamente contra tudo que esta mesma sociedade expressou neste dia.

Repise-se. A liberdade, a democracia, o Estado de Direito, o Brasil e os brasileiros devem combater, incansavelmente, a Sofisticada Organização Criminosa que, há 12 anos, se entranha e infesta, como um vírus macabro, todos os órgãos, instituições, entidades públicas, organizações sociais etc. Caso, contrário, a ditadura bolivariana nos moldes venezuelanos consolidar-se-á, como "nunca antes na história deste país".

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CUBANIZAÇÃO DO BRASIL

Sinal dos tempos: dois fatos se conectam no tempo e no espaço denominado Brasil Cubanizando.

O primeiro refere-se ao tratamento dispensado à jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez, que se notabilizou por expor a crueza do totalitarismo castristas em seu blog. Foi recebida e tratada asseclas brasileiros conforme diretrizes pronunciadas pelos liberticidas mandam em Cuba. Aqui, até agora, o ponto culminante do cumprimento daquelas ordens foram as ameaças e agressões que impediram a exibição do documentário que tem a blogueira como personagem, "Conexão Cuba Honduras", do cineasta Dado Galvão, em Feira de Santana, BA. 

Paralelamente, noticia-se que uma adolescente brasileira, a estudante Isadora Faber, 13 anos, que ficou famosa por denunciar, na página "Diário de Classe" do Facebook, mazelas na escola pública em que estuda na capital catarinense, está sendo ameaçada, em função das denúncias que fizera, malgrado, paradoxalmente, tenham sido determinantes para que as autoridades responsáveis, finalmente, tomassem as providências que a escola necessitava havia tempo.  

Os fatos acima se relacionam, evidenciando que o Brasil passa por um insidioso, contínuo e avançado processo de cubanização da sociedade e do Estado, numa espécie de emulação do regime totalitário cubano, mediante ataques, ora dissimulados, ora explícitos, às liberdades individuais e coletivas, isto é, às liberdades de pensamento, expressão, religião, informação, comunicação etc. Indissociáveis dos valores da República, da Democracia, do Estado de Direito, ainda albergados pela Constituição Cidadã... por enquanto.

Esses fatos, vivenciados por Yoani Sánchez e Isadora Faber, mostram-nos o grau de deterioração institucional do Brasil, pelo que, talvez, a nossa tenra Democracia aproxime-se do ponto sem retorno, à beira do precipício.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

O 5º CHEFE DO IMPÉRIO DA ESPIONAGEM

"Desde os tempos de Lênin, o partido vinha fazendo pouca coisa além de aprovar resoluções e exigir sacrifícios cada vez mais penosos da sociedade soviética, fosse em termos de trabalho, de comportamento ou de lealdade. Nos dias de Stálin, pessoas eram presas por faltarem ao trabalho e proibidas de trocar de emprego. As horas de trabalho nas fazendas eram fixadas pelo estado, e o controle ideológico era incessante. Se bem que o regime policial tivesse afrouxado nos últimos anos, os órgãos do partido estavam sempre dispostos a 'apertar os parafusos', a intensificar a vigilância e a 'boa ordem' no trabalho ou na vida diária.

De modo a aferir a reação da gente comum aos éditos do Comitê Central, literalmente milhões de agentes secretos foram recrutados entre operários, agricultores, soldados, intelectuais, padres, figuras culturais, serventes. Por décadas, o país vinha emaranhado numa rede de informantes, 'observadores' e agentes secretos, coloquialmente conhecidos como stukachi e seksoty, 'dedos-duros' e ajudantes secretos. Em troca de pequenas somas de dinheiro regularmente pagas, essa gente, sempre temerosa da exposição, informava aos 'órgãos' quaisquer declarações ou atos 'suspeitos' que por ventura tivesse ouvido ou testemunhado."


Os Sete Chefes do Império Soviético
Dmitri Volkogonov

sábado, 2 de junho de 2012

O 4º CHEFE DO IMPÉRIO DA CORRUPÇÃO


"De há muito estava claro que a nave do estado comunista enfrentava calmaria, suas velas não se enfunavam. O comando do partido no centro e na periferia caracterizava-se pela aparência externa disfarçando a passividade interna. A apatia do povo crescia. A corrupção florescia em todos os níveis, mais séria nos elevados. Engodos, mentiras, informações falaciosas proliferavam. O entourage de Brejnev era uma corte infestada de numerosos favoritos, intrigas e maquinações, e ele, devido à boa índole, fingia não ver, mesmo quando os mais próximos se metiam em operações escusas. Seus amigos e conhecidos próximos  começaram a ter influência importante no aspecto organizacional da vida partidária. A propensão para eleger favoritos, observada no início da guerra por seu chefe na Diretoria Política, assumiu proporções grotescas.

Também ficou evidente para todos que Brejnev não possuía determinação política, horizontes econômicos amplos ou ideias claras das possibilidades reais. Como as estruturas centrais estavam em decadência, algo como um sistema feudal se instalou nos comitês regionais partidários das repúblicas e das províncias. Os primeiros-secretários e os secretários regionais adquiriram poder virtualmente ilimitado em suas searas e isso os corrompeu, exacerbando o pessimismo social, a hipocrisia e o dualismo mental. As pessoas diziam uma coisa, mas pensavam e faziam outra."

Os Sete Chefes do Império Soviético
Dmitri Volkogonov