Política, na lição clássica de Norberto Bobbio (in Dicionário de Política): “Derivado do adjetivo originado de polis (politikós), que significa tudo o que se refere à cidade e, consequentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social”.
Com efeito, atualizadamente, neste mundo total, nesta aldeia global, das comunicações instantâneas, sem barreiras de tempo e o espaço, a política e o ser político compreendem todas as inter-relações de indivíduos, famílias, sociedades, governos, enfim, ao mundo.
Portanto, todos nós, queiramos ou não, participamos ou omitamos, ajamos ou quedamos, ativos ou passivos, independentemente de nossos sonhos e pesadelos, virtudes e vícios, desejos e repulsas, crenças e incredulidades, saberes e ignorâncias, bravura e covardia, riquezas e misérias etc., somos seres políticos. E, como tais, responsáveis perante nós mesmos, as famílias, a sociedade, o mundo no qual vivemos.
Dito isso, neste momento político-eleitoral, cada um de nós, brasileiros, é responsável por suas próprias escolhas. Escolhas que, à luz do passado e do presente, definirão o ser e a vida dos indivíduos, famílias, sociedade, enfim, do país. Então, de nada servirá manter-se escondido no momento atual, imaginando que, assim, não sofrerá as consequências do que sucederá. Todos sofreremos!
Se eu fosse cruel, torceria pela vitória daqueles que almejam transformar a democracia do Brasil numa cópia dos regimes ditatoriais bolivarianos, para que eles fossem devorados pelo Saturno dos seus sonhos.
É, pois, momento de cada um assumir as próprias responsabilidades, independentemente do lugar que ocupa. Depois, de nada servirão arrependimento e autocomiseração.
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